quarta-feira, 14 de maio de 2025

Galeria Contos com PIX

Galeria Contos com PIX

Para você,
 que aprecia a leitura de
contos eróticos com qualidade...
Use o e-mail
Pague com PIX
Receba em PDF
Sem cadastro
Sem complicação





Um conto para você


Acho que fiz uma despedida de solteira

  

Vivido por: Nadir G.(2001)

Jaguaré - São Paulo - SP

Transcrito por: Anna Riglane

 

Era um domingo, três meses antes da data marcada para o meu casamento...

...

Eu não devia estar contando certas coisas ou, na verdade, eu não podia ter feito certas coisas.

Mas fiz, foi tão inesperado, tão surpresa... e tão maravilhoso que, simplesmente, preciso contar, nem que seja para eu mesma.

Começa que a única vez que eu tinha transado com um desconhecido foi numa festinha, com o primo de uma amiga minha.

Quer dizer... nem era tão desconhecido assim, e também, para ser bem exata, nem foi uma transa de verdade. Foi, vamos dizer, um amasso daqueles bem bravos, no qual rolou uma breve penetração, em pé mesmo. Gozei, mas não foi assim aqueeeeela transa.

...

Contando um pouco da minha vida, o Pipoca foi o meu primeiro namorado. Começamos ali pelos meus 13 anos e meio e fomos até pouco depois que fiz 15, mas não fooooooomos, pois não passamos de um simples namorinho sem quaisquer avanços mais grávidos.

O Márcio, ao contrário, já chegou comendo.

Eu já conhecia ele  enquanto ainda namorava o Pipoca, havia no ar alguma atração, mas nunca tivemos nada.

Eu era bem fiel ao Pipoca, até o dia em que vi o Pipoca com duas sirigaitinhas na Estação Tiradentes do Metrô. Isso mesmo, duas.

E ele estava beijando as duas.

Cancelei.

...

Cancelei o Pipoca, mas até hoje não consegui esquecer o lance.

Eu estava com a minha tia, visitando o Museu de Arte Sacra, ali por perto da Estação da Luz, Tiradentes etc.

Fomos pegar o Metrô para voltar para casa e vi os três, ele de mãos dadas com as duas, o que já me causou grande revolta.

Mas a coisa piorou quando descemos para a plataforma, pois mesmo havendo quase ninguém na estação, os três foram se distanciando até chegar bem lá na ponta da plataforma, onde não havia ninguém mesmo... e eu de olho.

Começou então e espetáculo, os três se abraçando, se beijando, um agarra-agarra que só.

Vai comer, pensei.

Mas qual delas?

As duas?

Vai comer ali mesmo na plataforma?

Foi quando ouvi, todo mundo ouviu, e eles também, um enorme

Psiu!!!

que ecoou por toda a estação.

Foi forte mesmo, assustando meio mundo e separando os três na hora.

Descobrimos ou deduzimos, depois, a tia e eu, que o psiu tinha saído do sistema de som da estação.

Quer dizer, algum funcionário viu a sem-vergonhice pela câmera e fez o psiu para acabar com a alegria deles.

Ficaram comportadinhos, olhando para cima, procurando a origem daquele psiu, até que pegaram o trem, e não vi mais. Nosso trem era no sentido contrário.

E não vi mais o Pipoca naquele dia porque, se eu estava morrendo de vontade de chegar neles e dar um esporro nele, o susto deles por causa do psiu acabou me fazendo rir.

E também não vi mais... quer dizer, vi uma vez, quando ele veio me ver... porque então detalhei tudo, exatamente como contei acima.

- Ah...! Não liga não. Eram só duas putinhas.

- Duas putinhas!? E você anda com putinhas? Suma da minha frente! Suma!

Fui dar pro Márcio.

...

Pera aí!

Não foi bem assim.

Verdade é que nem tive tempo de ficar triste por causa do Pipoca, porque eu tinha o Márcio... quer dizer, pensava em ter o Márcio, se ele quisesse me namorar.

- Namorar, namorar, não estou muito a fim não. Esse negócio de compromisso... não sei... Mas a gente pode ficar, o que acha?

- Acho que você é um sem vergonha.

Um adorável sem vergonha, descobri em menos de duas semanas.

Logo na primeira vez que ficamos ele me deu um amasso tão abrasivo, que pensei que fosse me comer. Cheguei em casa toda arrepiada.

Na segunda vez, outro amasso de quase me fazer errar o caminho de casa... e ele falou que queria me comer.

Na terceira vez... na terceira vez ele me comeu.

Mas não me comeu simplesmente. Foi tipo, assim...

Nossa!

Que primeira vez maravilhosa eu tive!

Na casa dele, no quarto dele, na cama dele!

Inesquecível.

Ele me beijou bastante, foi tirando minha roupa aos pouco, tirando e beijando, tirando minha camiseta e beijando, mordiscando, tirando minha calcinha e beijando, lambendo.

- Máááárcio!

E me penetrou com uma delicadeza, uma suavidade... nem parecia que era a minha primeira vez.

E se preocupou em me dar todo o prazer, me fazer gozar uma vez, duas, três.

E pediu para fazer anal.

- Tá besta, é?

Mas a verdade é que ele não foi me pedindo anal assim, logo de cara, foi só lá pela sexta ou sétima vez que a gente se encontrava, quando, espertamente, ele sabia que eu já estava caidíssima por ele.

Mas, mesmo assim, bem apaixonada, resisti, chantageei... quer dizer, tentei chantagear.

- Só se a gente namorar.

- Aí deu ruim... não vou comer nunca.

- Mesmo? Mas por quê? O que você tem contra a gente namorar?

O que ele tinha ou tem contra, não sei, nunca descobri.

Mas sei que ele comeu.

Foi me convencendo um pouco num dia, outro pouco no outro dia, até que...

Frente e verso.

Eita menino!

...

O tempo foi passando, a gente foi ficando, ele foi me comendo... quer dizer, me dando aquelas alegrias, fui falando em namoro, ele só pensando nas sacanagens, até que um dia falei que não dava mais.

Não dava mais para eu dar pra ele, porque havia conhecido um menino, no último ano do colegial, o Fábio, ele falou em namoro, eu adorei a ideia, adorei ele... e falei pro Márcio que a gente não podia mais.

Demos aquela(s) de despedida, numa tarde bem caprichada, e bye bye.

- E a minha chave de buça? – ele perguntou, pediu, na penúltima rodada.

- Seu Puto...! Só me ensinou essas coisas pecaminosas.

- Coisas pecaminosas! Desde quando chave de buça é coisa pecaminosa? E depois quero a chave de bunda também... vou ter?

- Vai... mas é mesmo a nossa última vez, tá.

- Tá! Fazer o quê? Mas a gente continua amigos, não continua?

- Claro!

...

Fábio, Fábio, Fábio!

Me perdoa.

Namoramos por dois anos, até o dia em que ele me flagrou tomando um lanche com o Márcio na praça de alimentação do Shopping Eldorado.

- Que coisa, menino! A gente só se encontrou por acaso, eu ia tomar lanche, ele também. É meu amigo, só isso. Não tenho nada com ele, eu juro. A gente se conhece desde criança. Não posso tomar lanche com um amigo? Não posso...?

Não podia.

Quer dizer, acho que até podia, pois do jeito que o Fábio chegou, de boa, cumprimentando a mim e ao Márcio, e só depois, entre nós dois, me perguntando quem era ele... do jeito que ele chegou.

Acho que se eu tivesse simplesmente falado que era um amigo e que estávamos tomando um lanche juntos, tudo teria ficado por isso mesmo.

Mas como, assustada e nervosa com o flagrante, fiquei me defendendo, inventando desculpas e tudo o mais...

Quem muito se defende sem nem mesmo ser acusado, é porque tem culpa.

E realmente, o Fábio não tinha me acusado de nada, ele só tinha perguntado.

Mas o caso é que eu tinha culpa, sim... pelo menos umas oito ou nove culpas, das oito ou nove vezes que havia ficado o Márcio, fazendo aquelas coisas, na casa dele durante os dois anos de namoro com o Fábio.

E ia ter culpa mais uma vez naquele dia, se o Fábio não chegasse a tempo.

...

- Você estragou o meu namoro. – foi o que fiquei falando para o Márcio, durante um ano e pouco em que fiquei sem namorado e ia me encontrar com ele.

- Eu que estraguei? Você também tem culpa.

- Não me fale em culpa. E a gente não se vê mais, tá bom? Aproveita hoje que é a última vez.

- E sou só eu quem aproveita, é? É?

- Seu puto!

- E a minha chave de buça?

- Seu puto... puto!

...

Foi por essa época que, numa festinha na casa de uma amiga, fiquei com o primo dela e tive uma quase transa... ou foi uma transa, não sei.

Foi a minha única aventura sexual... quer dizer, o único encontro casual que tive.

...

Nunca mais tive qualquer encontro casual e também parei realmente com o Márcio, e dessa vez pra valer, depois que, já na faculdade, conheci o Eduardo, nos apaixonamos... ficamos.

Nos apaixonamos mais um pouco, começamos a namorar, e nos apaixonamos mais ainda.

Um namoro sério mesmo, caminhando para noivado, casamento, filhos.

Ainda mantinha contato com o Márcio, mas só contatos, ele nem falava mais sobre o nosso passado, e nem eu ia permitir que falasse, e fomos ficando só na amizade mesmo.

Eu já quase não sentia mais nada por ele.

Em compensação, ia me sentindo cada vez mais apaixonada pelo Eduardo... e falávamos em casamento, e planejávamos a compra de um apartamento, e eu já me via dona de casa, com filhos...

...

Compramos o apartamento, marcamos o casamento, e reencontrei o Márcio.

Foi coisa do destino, eu acho. Mas teve outras coisinhas.

Estava voltando da Rua São Caetano, onde tinha ido experimentar o meu vestido de noiva, quando resolvi pegar o Metrô na Estação Tiradentes.

Nem acredito, mas só fui até aquela estação porque resolvi lembrar o dia em que dei o flagrante no Pipoca.

Aquele “psiu” e o susto que os três levaram eu nunca mais esqueci.

Fui lá para relembrar mais claramente.. e encontrei o Márcio.

- Menino!

- Menina!

E conversa, e conversa, e ele foi me acompanhando, até quase em casa, sabendo do meu casamento, brincando que queria ser convidado, e...

- A gente podia se encontrar.

- Se encontrar?

- É, tipo assim, uma despedida.

- Tá besta, é?

 

...

 

Era um domingo, três meses antes da data marcada para o meu casamento.

Eu ia encontrar o Eduardo na casa da irmã dele, às quatro horas da tarde, que era aniversário de 11 anos da sua sobrinha.

Marcamos lá.

Eu ia me encontrar com o Márcio às 11  horas da manhã, numa certa estação do Metrô, que ia ser a nossa despedida... a minha despedida de solteira.

Marcamos lá.

- A gente almoça no motel, fazemos a nossa despedida, depois te levo até a casa ou perto da casa da sua futura cuinhada.

- Seu puto!

Puto mesmo, pois não sei como ele me convenceu a fazer uma despedida de solteira só entre nós dois...

- Uma última vez antes da prisão matrimonial. – ele dizia.

Realmente, não sei como ele me convenceu ou, na verdade, se fui eu que me convenci.

- Por não?

...

E foi, naquele domingo, então que aconteceu uma sequência de coisas que fica até difícil contar.

Eu caminhava pela rua, já bem próximo da estação onde tinha combinado com o Márcio.

Eu apertava o passo, porque estava armando chuva, um temporal se formando, quase começava pra valer.

Vento que soprava, papéis e outras coisas que voavam de um lado para outro, os primeiros pingos de chuva, eu de vestido meio longo, segurando para não levantar.

Precisava atravessar a rua e dei uma meia corrida até uma faixa de pedestres.

Quase fui atropelada.

Fui sem olhar, sem nada, só pensando em chegar logo à estação, e nem vi que vinha vindo um carro.

Sorte que o motorista me viu e freou, quase em cima.

Que susto!

Mas susto mesmo foi que, quase ao mesmo tempo, deu um trovoada tão seca, mas tão seca, daquela de zumbir os ouvidos, e...

Quando vi, já estava dentro do carro.

Nem sei como entrei.

E também não sei no que o meu vestido enroscou, fazendo um rasgo que me deixou com as pernas de fora.

Foram momentos de...

Não sei que momentos foram.

Fiquei olhando para o motorista.

O motorista olhando para as minhas pernas.

Até que consegui falar.

- Me desculpa, mas é que morro de medo.

- Mas quem não tem medo de um raio desses? – ele perguntou, com uma voz que quase me derreteu mais do que teria derretido o raio.

Falou e encostou o carro na guia.

- Você se machucou? Deixa eu ver...

- Ver o quê...? Já está olhando e...

Prábaláááá

Outro raio.

Um clarão dos infernos, aquele estalido...

Me agarrei nele.

Me soltei dele, sem saber o que dizer, o que fazer.

A chuva começou forte, o vento mais forte ainda, e ele começou a movimentar o carro.

- Vai dirigir? Não dá par enxergar nada.

- As árvores... perigoso... com essa ventania... – ele falava, com frases entrecortadas, enquanto prestava atenção no trânsito.

Na verdade, nem trânsito havia, só estávamos nós na rua, e logo nem nós, pois, quando vi, ele estava entrando com o carro num prédio residencial.

- Moro aqui. – ele explicou, diante do meu olhar de interrogação.

E entendi, mesmo sem ele falar, que o melhor mesmo era estarmos num lugar protegido, até o temporal passar.

Entendi e...

O Márcio que me esperasse.

A minha despedida de solteira que esperasse.

Mas...

O Márcio ficou esperando, eu não.

...

- Deixa eu ver esse vestido... se dá para costurar. – ele me disse, já na sala de um apartamento.

- Você mora aqui?

- Sim, sim.

- Sua mulher?

- O que tem a mulher que não tenho?

- Anh!?

- Moro sozinho... eu e minha mãe, cuido dela, ou ela cuida de mim, não sei. Ela é quem tem essas linhas e agulhas. – foi falando, caminhando até um quarto, e voltando com uma cestinha de costura.

Lá fora, trovoadas e mais trovoadas.

- Vai acabar o mundo. – falei, sentando no sofá, a pedido dele, que se ajoelhou perto, par olhar o vestido...

e as minhas coxas.

- Vai mesmo. Mas ainda bem, não é?

- Ainda bem o quê?

- Ainda bem que deu tempo da gente se conhecer antes do mundo acabar. Já imaginou se a gente não se conhece?

- E daí? Qual o problema?

- Não é problema, mas eu ia morrer triste, ia ficar magoado com o dono do mundo por ele não ter me permitido antes de acabar com o mundo e...

- Quer tirar a mão da minha perna, por favor?

- Não é perna, é coxa. E só estou costurando o seu vestido.

- Mas precisa por a mão?

- Claro que precisa! A não ser que você tire o vestido.

- Engraçadinho.

Pooooooow!

Mais uma trovoada seca daquelas e até esquecia que ele estava com a mão na minha coxa, deslizando a mão, levando a mão até a minha...

Esqueci?

Não sei.

Só sei o efeito da trovoada foi que comecei a me excitar com aquela mão se aproximando do meu sexo, da minha xana...

E só não chegava mais perto porque minhas pernas estavam fechadas e travadas.

Mas não por muito tempo.

Mais uma trovoada e minha cabeça acendeu.

Lembrei do Márcio, que devia estar me esperando.

Esqueci do Márcio.

SE EU IA FAZER UMA DESPEDIDA DE SOLTEIRA COM O MÁRCIO... PORQUE NÃO FAZER COM ELE? EU JÁ ESTAVA ALI, ELE ESTAVA ME QUERENDO...

POR QUE NÃO?

Chave de buça.

Chave de buça.

Destravei as pernas.

Chave de buça.

Isso batia tão forte quanto as trovoadas na minha cabeça.

Chave de buça.

O Márcio havia me ensinado essa coisa de contrair a vagina, enquanto ele eriçava o pênis. A gente ficava naquela brincadeirinha, antes ou depois do orgasmo...

Ele eriçava, eu contraía.

Eu contraía, ele eriçava.

Parecia uma prova de amor.

Mas o Márcio nunca me amou, só queria mesmo me comer.

Sua sinceridade sempre me cativou.

E naquela hora, naquele momento, um pouco depois, talvez, enquanto os raios teimavam e me dar sustos, era para eu estar com ele, em cima dele, embaixo dele... chave de buça.

E eu estava com outro.

Plááááá

Outro raio, talvez o último que eu tenha ouvido, e eu já sabia, já sentia, já me excitava em dobro, em triplo, só de pensar que, se era para ser uma última vez antes da prisão matrimonial, então nada melhor do que ser com alguém diferente, alguém novidade.

Lembrei do primo da minha amiga, nós dois em pé na lavanderia do apartamento... havia sido uma novidade.

Voltei às trovoadas... quer dizer, à realidade.

Eu estava ali, num apartamento estranho, num sofá estranho, com um estranho.

ERA MAIS DO QUE NOVIDADE.

ERA UM DESPEDIDA DE SOLTEIRA.

Nem tirei o vestido.

Ele tirou minha calcinha.

Nem deitei, fui de cavalinho na primeira.

De quatro na segunda.

De cavalinho novamente na terceira... chave de buça. Pena que ele não correspondeu eriçando o pênis.

- Nossa, menina!

Só ficou dizendo isso... com a novidade.

 

...

 

Um pouco mais de duas horas depois, quando as tempestades, a do tempo e a nossa, haviam cessado, ele me deixou perto da minha casa, para eu trocar o vestido e então ir à festinha da sobrinha do Eduardo.

Queria saber qual era a minha casa... não falei.

Pediu meu telefone...  quase dei.

Mas achei melhor não dar...

Lembrei que três meses depois eu estaria casada.

Mais contos em


Contos liberados
Contos por PIX

Um mundo de contos eróticos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Galeria Contos com PIX

Galeria Contos com PIX Para você,  que aprecia a leitura de contos eróticos com qualidade... Use o e-mail Pague com PIX Receba em PDF Sem ca...