Perdi minha virgindade aos 16 anos, com um namorado que tinha desde os 14.
Foi uma coisa gostosa e libertadora, mas não chegou a ser nada parecido com um choque de dois boeings em pleno ar, como eu imaginava.
Depois teve outras vezes, teve o fim do namoro, teve outro namorado, outras transas semelhantes a choques de bicicletas ou, quando muito, de dois carros 1.0.
Eu não sabia bem porque, mas sempre imaginei e esperei que transar fosse uma coisa que me virasse do avesso, quer dizer, que me fizesse sair de mim, flutuar sobre os prédios...
Acho que eu fantasiava demais.
E teve também um período em que fiquei sozinha e amargurada na vida, depois de descobrir que meu amado namorado me botava chifre com aquela que se dizia minha melhor amiga. Foi um período terrível em que eu vivia chorando e não queria saber de estudar ou sair, até que descobri o pedreiro...
Um carinha chinfrim, que não se enxergava de jeito nenhum e acreditava até que podia me ganhar. Ele se achava o maior comedor e, se duvidar, acho que cantou até minha mãe, pois não sei de uma menina, prima, amiga, vizinha, que tenha estado lá em casa naqueles tempos e que não tenha passado por algum tipo de assédio. Aliás, assédio não é bem o termo correto, pois aquele projeto de ser humano era do tipo que já chegava, ia falando, passando a mão. Acho que ele se sentia dono de todas as mulheres do mundo.
Mas o danado se dava bem. Pelo que fiquei sabendo, não houve uma empregadinha ali das redondezas que ele não tivesse catado. Não que eu tenha alguma coisa contra as empregadas e tampouco as menosprezo, mas a questão é que havia uma grande diferença de nível entre eu, minhas amigas e minhas primas e eles; as empregadas e o pedreiro. Ele não podia pensar que eu seria mais uma das suas conquistas.
Só que acabei sendo. E tudo aconteceu porque eu andava mesmo nuns dias de muita tristeza e, para completar, um dia cheguei em casa e ouvi gemidos no meu quarto. Fiquei curiosa e depois furiosa, pois em cima da minha cama estava a nossa empregada, dona Geralda, e o pedreiro. Ela de quatro, ele ajoelhado atrás dela, enfiando não sei em qual buraco. Nem fiz questão de ver, pois logo lembrei que ela era casada e que aquela era minha cama. Gritei tanto e joguei tantas coisas em cima deles, que saíram do quarto pelados, juntando as roupas pelo chão, conforme eu ia jogando.
Ele foi para o quintal, onde tinha seus serviços para fazer, e a dona Geralda ficou na sala, vestindo a roupa, pedindo para eu me acalmar e conversar com ela.
- Não sei o que me deu na cabeça. – ela dizia. – Acho que ele tem parte com o demônio, pois veio com uma conversinha e quando vi.
- Há quanto tempo você vem dando pra ele? – perguntei.
- Na sua cama foi só hoje, mas é porque...
- E se eu contar pro meu pai, pra minha mãe, para os seus filhos, para o seu marido?
- Pelo amor de Deus! A senhora não me faça uma coisa dessas. Acaba com minha vida.
- Tá certo! – falei. – Gosto muito de você para fazer uma coisa dessas. Mas trate de trocar toda a roupa da minha cama e queimar lá no quintal.
- Não precisa queimar! Eu lavo tudo direitinho e...
Minha fúria diminuiu e até ameacei sorrir, achando engraçada aquela situação e o desespero da dona Geralda. Onde já se viu! Uma mulher como ela, religiosa, casada, com 40 anos de idade...
- Só me fala uma coisa. – eu disse para ela. – Por acaso ele estava comendo sua bunda?
Ela não respondeu, mas não foi preciso. Seu olhar caído revelava tudo. Só depois de algum tempo ela conseguiu falar.
- É que ele dizia que era gostoso e falou tanto isso que acabei experimentando.
- Hoje?
- Não! Já fiz outras vezes, mas só com ele, não sou mulher disso e...
Minha fúria acabou cedendo ao humor e ao invés de dar bronca passei a tirar com dona Geralda, por ela estar dando a bunda por um carinha como aquele. Voltamos às boas e ela, além de perdão, pediu umas dez vezes que eu não revelasse nada a ninguém. E também falou que não ia mais dar pra ele.
- Duvido. – eu dizia.
E eu tinha toda razão, pois já no dia seguinte eu a vi se esgueirando com ele até o barracão onde eram guardadas as ferramentas e os materiais. Imaginei que estavam a fim de terminar a foda que eu tinha interrompido.
Duas semanas se passaram e eu observava que dona Geralda não falhava um dia sem se enfiar num canto qualquer com o pedreiro. Pelo visto, a mulher quarentona havia novamente despertado suas energias e cheguei a me perguntar se o pedreirinho tinha por acaso algum segredo especial para motivar as mulheres tanto assim, pois além da dona Geralda, também a empregada da vizinha andava se amoitando por ali.
Mas como eu estava naquela tristeza doída, por causa do namoro rompido, esperando e desejando que ele viesse me procurar de volta, acabei não dando maior atenção às conquistas do carinha e nem para as sacanagens da dona Geralda. Estava tão mal que chegou o feriadão prolongado e eu nem quis viajar com meus pais. Inventei que precisa ficar em casa para colocar meus estudos em ordem, mas na verdade eu queria estar ali era para o caso do meu ex-namorado me ligar. Sofria muito por ele. E sofria muito também pela falta de uma boa transa. Mas como eu só conseguia me imaginar transando com ele, só podia esperar. Esperar e imaginar que no nosso reencontro acontecesse pelo menos uma trombada de caminhão.
Quem eu pensei que não fosse gostar muito da minha ideia era a dona Geralda, pois comigo em casa ela perdeu quatro dias de folga. Mas, ao contrário, a mulher ficou foi por demais feliz, e logo entendi muito bem o porquê, pois o pedreirinho também resolveu permanecer por ali e trabalhar no feriado.
Mas logo no primeiro dia do feriado, já sozinha em casa, mais o pedreiro e dona Geralda, minha tristeza se multiplicou por noventa. Fiquei realmente estudando ou tentando, enquanto aguardava uma ligação que fosse do meu ex, mas nada aconteceu. Vi quando o pedreiro carregou dona Geralda para o quarto de material e da mesma forma que pensei na felicidade deles, lembrei da minha tristeza, da minha vontade de ter alguém ali comigo para transar. Mas tinha de ser o meu ex. E como ele não ligou, fui eu quem ligou para sua casa, para ser atendida por sua mãe e para saber que ele tinha viajado com as primas, justo as primas, que haviam sido o motivo da nossa briga e separação. Entrei em prantos.
Comecei a andar de um lado para outro na casa e quando vi estava no quintal, ao lado do barracão. Ouvi gemidos fortes de dona Geralda e não me aguentei de curiosidade. Entrei pela porta que estava só encostada, dei a volta por trás de umas madeiras e vi uma cena que eu jamais imaginei pudesse ver, a não ser em filmes pornôs. O carinha estava deitado sobre um colchonete, com a piroca dura e apontada para cima, segura pela base por uma das suas mãos, enquanto dona Geralda estava em pé, ou quase, com uma perna de cada lado do corpo dele, o que as deixava completamente aberta, e movimentando-se para cima e para baixo.
Mas ela se movimentava até que o pau saísse completamente da sua xana e ainda subia mais pouco o corpo, para depois descer e ir direto ao encontro do mastro, que entrava de uma vez. E na velocidade de descida que ela vinha, deixava o corpo cair até encostar nele, engolindo tudo. Então subia novamente, descia, subia...
Duas coisas me ocupavam o pensamento naquele momento: primeiro era dona Geralda fazendo uma coisa daquelas. Eu que a imaginava capaz de fazer apenas o papai-e-mamãe. Segundo, era a coragem do carinha, pois se a mulher errasse o alvo, era uma vez um pau. E por falar em pau, uma terceira coisa passou a preencher meus pensamentos: o tamanho do pau do pedreirinho. Não que fosse aquele exagero, mas diante dos que eu conhecia, era bem capaz de provocar uma trombada, nem que fosse de duas vans.
Mas acho que me entusiasmei ou me espantei demais com aquela visão maluca, pois descuidei de mim, pisei numa tábua, derrubei outra, caiu umas três ou quatro mais. Dona Geralda subiu o corpo assustada, juntou as pernas, procurou sua roupa; enquanto que o malditinho nem se movia. Ficou ali, com seu pau apontado para cima, dando nele umas chacoalhadas, como que me convidando.
Aceitei o convite. Dona Geralda estava acabando de se vestir, enquanto eu começava a tirar a minha roupa.
- Menina! – ela me falou, como a me condenar pelo que eu ia fazer.
- Fique aqui. – pedi a ela. – Onde tem camisinha?
Claro que eu não pensava em ficar abraçando e beijando aquele sujeitinho metido. O que me interessava era aquilo que ele estava segurando apontado para cima. Dona Geralda me deu uma camisinha e sentou-se num banco ao lado. Encapei a piroca do carinha e fiquei na mesma posição em que ela estava antes. Fui baixando meu corpo, as pernas foram se abrindo, nossos sexos foram se aproximando, se acoplando...
Logo na primeira entrada eu já estava soltando gritos do mais profundo prazer. Mas meus gritos aumentaram ainda mais, a cada vez que eu subia, que escapava, que eu descia, que entrava de novo. Eu estava a caminho de um engavetamento.
Realmente, a piroca do carinha não era de se menosprezar; bem maior que outras que eu já havia experimentado. E naquela posição louca em que eu comandava a velocidade do entra e sai, não tardei a dar uma das minhas mais violentas gozadas. Só que nessa hora fiquei imóvel, ou quase, com todo o peso do meu corpo em cima dele, sentindo aquele mastro tocando meu útero. E depois me esfreguei, quase ralei a xana de tanto esfregar, em busca de gozar mais uma vez.
E só quando me senti cansada é que me dei contar de que havia feito uma coisa inédita, que também eu nunca havia imaginado; transei com uma outra pessoa olhando, sem contar que transei por transar, por puro fogo na xana, e não por amor, por desejos com o namorado.
Mas eu havia interrompido a transa da dona Geralda e queria vê-la gozar. E como o carinha havia se segurado sem gozar e estava ainda com o pau super duro, ordenei.
- Dá a bunda pra ele. – falei para a dona Geralda.
E logo descobri que a mulher tinha mesmo despertado seu fogo no rabo, pois logo estava nua novamente, trocou a camisinha, despejou bastante gel e sentou em cima, fazendo tudo como estava fazendo antes, só que agora no outro buraco.
Depois eu também quero experimentar isso. – eu pensava.
E experimentei muito mais.
Naquela mesma noite, quase dormimos os três na minha cama, fazendo revezamentos, chupa-chupa, lambe-lambe, pau em nossas xanas, pau em nossos rabos...
No dia seguinte, logo cedo, minha mãe ligou, perguntando se estava tudo bem e se eu não queria tomar um ônibus se me juntar a eles.
Mas por nada nesse mundo eu queria sair de casa naqueles três dias que ainda faltavam de feriado.
Três dias, só que...
sem a dona Geralda.
Só eu e o filho da putinha
do pedreiro.
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