sábado, 15 de junho de 2024

O pedreiro que me ensinou a transar

 


Conto publicado na

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O pedreiro que me ensinou a transar

 

Perdi minha virgindade aos 16 anos, com um namorado que tinha desde os 14.

Foi uma coisa gostosa e libertadora, mas não chegou a ser nada parecido com um choque de dois boeings em pleno ar, como eu imaginava.

Depois teve outras vezes, teve o fim do namoro, teve outro namorado, outras transas semelhantes a choques de bicicletas ou, quando muito, de dois carros 1.0. 

Eu não sabia bem porque, mas sempre imaginei e esperei que transar fosse uma coisa que me virasse do avesso, quer dizer, que me fizesse sair de mim, flutuar sobre os prédios...

Acho que eu fantasiava demais.

E teve também um período em que fiquei sozinha e amargurada na vida, depois de descobrir que meu amado namorado me botava chifre com aquela que se dizia minha melhor amiga. Foi um período terrível em que eu vivia chorando e não queria saber de estudar ou sair, até que descobri o pedreiro...

Um carinha chinfrim, que não se enxergava de jeito nenhum e acreditava até que podia me ganhar. Ele se achava o maior comedor e, se duvidar, acho que cantou até minha mãe, pois não sei de uma menina, prima, amiga, vizinha, que tenha estado lá em casa naqueles tempos e que não tenha passado por algum tipo de assédio. Aliás, assédio não é bem o termo correto, pois aquele projeto de ser humano era do tipo que já chegava, ia falando, passando a mão. Acho que ele se sentia dono de todas as mulheres do mundo.

Mas o danado se dava bem. Pelo que fiquei sabendo, não houve uma empregadinha ali das redondezas que ele não tivesse catado. Não que eu tenha alguma coisa contra as empregadas e tampouco as menosprezo, mas a questão é que havia uma grande diferença de nível entre eu, minhas amigas e minhas primas e eles; as empregadas e o pedreiro. Ele não podia pensar que eu seria mais uma das suas conquistas.

Só que acabei sendo. E tudo aconteceu porque eu andava mesmo nuns dias de muita tristeza e, para completar, um dia cheguei em casa e ouvi gemidos no meu quarto. Fiquei curiosa e depois furiosa, pois em cima da minha cama estava a nossa empregada, dona Geralda, e o pedreiro. Ela de quatro, ele ajoelhado atrás dela, enfiando não sei em qual buraco. Nem fiz questão de ver, pois logo lembrei que ela era casada e que aquela era minha cama. Gritei tanto e joguei tantas coisas em cima deles, que saíram do quarto pelados, juntando as roupas pelo chão, conforme eu ia jogando.

Ele foi para o quintal, onde tinha seus serviços para fazer, e a dona Geralda ficou na sala, vestindo a roupa, pedindo para eu me acalmar e conversar com ela.

- Não sei o que me deu na cabeça. – ela dizia. – Acho que ele tem parte com o demônio, pois veio com uma conversinha e quando vi.

- Há quanto tempo você vem dando pra ele? – perguntei.

- Na sua cama foi só hoje, mas é porque...

- E se eu contar pro meu pai, pra minha mãe, para os seus filhos, para o seu marido?

- Pelo amor de Deus! A senhora não me faça uma coisa dessas. Acaba com minha vida.

- Tá certo! – falei. – Gosto muito de você para fazer uma coisa dessas. Mas trate de trocar toda a roupa da minha cama e queimar lá no quintal.

- Não precisa queimar! Eu lavo tudo direitinho e...

Minha fúria diminuiu e até ameacei sorrir, achando engraçada aquela situação e o desespero da dona Geralda. Onde já se viu! Uma mulher como ela, religiosa, casada, com 40 anos de idade...

- Só me fala uma coisa. – eu disse para ela. – Por acaso ele estava comendo sua bunda?

Ela não respondeu, mas não foi preciso. Seu olhar caído revelava tudo. Só depois de algum tempo ela conseguiu falar.

- É que ele dizia que era gostoso e falou tanto isso que acabei experimentando.

- Hoje?

- Não! Já fiz outras vezes, mas só com ele, não sou mulher disso e...

Minha fúria acabou cedendo ao humor e ao invés de dar bronca passei a tirar com dona Geralda, por ela estar dando a bunda por um carinha como aquele. Voltamos às boas e ela, além de perdão, pediu umas dez vezes que eu não revelasse nada a ninguém. E também falou que não ia mais dar pra ele.

- Duvido. – eu dizia.

E eu tinha toda razão, pois já no dia seguinte eu a vi se esgueirando com ele até o barracão onde eram guardadas as ferramentas e os materiais. Imaginei que estavam a fim de terminar a foda que eu tinha interrompido.

Duas semanas se passaram e eu observava que dona Geralda não falhava um dia sem se enfiar num canto qualquer com o pedreiro. Pelo visto, a mulher quarentona havia novamente despertado suas energias e cheguei a me perguntar se o pedreirinho tinha por acaso algum segredo especial para motivar as mulheres tanto assim, pois além da dona Geralda, também a empregada da vizinha andava se amoitando por ali.

Mas como eu estava naquela tristeza doída, por causa do namoro rompido, esperando e desejando que ele viesse me procurar de volta, acabei não dando maior atenção às conquistas do carinha e nem para as sacanagens da dona Geralda. Estava tão mal que chegou o feriadão prolongado e eu nem quis viajar com meus pais. Inventei que precisa ficar em casa para colocar meus estudos em ordem, mas na verdade eu queria estar ali era para o caso do meu ex-namorado me ligar. Sofria muito por ele. E sofria muito também pela falta de uma boa transa. Mas como eu só conseguia me imaginar transando com ele, só podia esperar. Esperar e imaginar que no nosso reencontro acontecesse pelo menos uma trombada de caminhão.

Quem eu pensei que não fosse gostar muito da minha ideia era a dona Geralda, pois comigo em casa ela perdeu quatro dias de folga. Mas, ao contrário, a mulher ficou foi por demais feliz, e logo entendi muito bem o porquê, pois o pedreirinho também resolveu permanecer por ali e trabalhar no feriado.

Mas logo no primeiro dia do feriado, já sozinha em casa, mais o pedreiro e dona Geralda, minha tristeza se multiplicou por noventa. Fiquei realmente estudando ou tentando, enquanto aguardava uma ligação que fosse do meu ex, mas nada aconteceu. Vi quando o pedreiro carregou dona Geralda para o quarto de material e da mesma forma que pensei na felicidade deles, lembrei da minha tristeza, da minha vontade de ter alguém ali comigo para transar. Mas tinha de ser o meu ex. E como ele não ligou, fui eu quem ligou para sua casa, para ser atendida por sua mãe e para saber que ele tinha viajado com as primas, justo as primas, que haviam sido o motivo da nossa briga e separação. Entrei em prantos.

Comecei a andar de um lado para outro na casa e quando vi estava no quintal, ao lado do barracão. Ouvi gemidos fortes de dona Geralda e não me aguentei de curiosidade. Entrei pela porta que estava só encostada, dei a volta por trás de umas madeiras e vi uma cena que eu jamais imaginei pudesse ver, a não ser em filmes pornôs. O carinha estava deitado sobre um colchonete, com a piroca dura e apontada para cima, segura pela base por uma das suas mãos, enquanto dona Geralda estava em pé, ou quase, com uma perna de cada lado do corpo dele, o que as deixava completamente aberta, e movimentando-se para cima e para baixo.

Mas ela se movimentava até que o pau saísse completamente da sua xana e ainda subia mais pouco o corpo, para depois descer e ir direto ao encontro do mastro, que entrava de uma vez. E na velocidade de descida que ela vinha, deixava o corpo cair até encostar nele, engolindo tudo. Então subia novamente, descia, subia...

Duas coisas me ocupavam o pensamento naquele momento: primeiro era dona Geralda fazendo uma coisa daquelas. Eu que a imaginava capaz de fazer apenas o papai-e-mamãe. Segundo, era a coragem do carinha, pois se a mulher errasse o alvo, era uma vez um pau. E por falar em pau, uma terceira coisa passou a preencher meus pensamentos: o tamanho do pau do pedreirinho. Não que fosse aquele exagero, mas diante dos que eu conhecia, era bem capaz de provocar uma trombada, nem que fosse de duas vans.

Mas acho que me entusiasmei ou me espantei demais com aquela visão maluca, pois descuidei de mim, pisei numa tábua, derrubei outra, caiu umas três ou quatro mais. Dona Geralda subiu o corpo assustada, juntou as pernas, procurou sua roupa; enquanto que o malditinho nem se movia. Ficou ali, com seu pau apontado para cima, dando nele umas chacoalhadas, como que me convidando.

Aceitei o convite. Dona Geralda estava acabando de se vestir, enquanto eu começava a tirar a minha roupa.

- Menina! – ela me falou, como a me condenar pelo que eu ia fazer.

- Fique aqui. – pedi a ela. – Onde tem camisinha?

 Claro que eu não pensava em ficar abraçando e beijando aquele sujeitinho metido. O que me interessava era aquilo que ele estava segurando apontado para cima. Dona Geralda me deu uma camisinha e sentou-se num banco ao lado. Encapei a piroca do carinha e fiquei na mesma posição em que ela estava antes. Fui baixando meu corpo, as pernas foram se abrindo, nossos sexos foram se aproximando, se acoplando...

Logo na primeira entrada eu já estava soltando gritos do mais profundo prazer. Mas meus gritos aumentaram ainda mais, a cada vez que eu subia, que escapava, que eu descia, que entrava de novo. Eu estava a caminho de um engavetamento.

Realmente, a piroca do carinha não era de se menosprezar; bem maior que outras que eu já havia experimentado. E naquela posição louca em que eu comandava a velocidade do entra e sai, não tardei a dar uma das minhas mais violentas gozadas. Só que nessa hora fiquei imóvel, ou quase, com todo o peso do meu corpo em cima dele, sentindo aquele mastro tocando meu útero. E depois me esfreguei, quase ralei a xana de tanto esfregar, em busca de gozar mais uma vez.

E só quando me senti cansada é que me dei contar de que havia feito uma coisa inédita, que também eu nunca havia imaginado; transei com uma outra pessoa olhando, sem contar que transei por transar, por puro fogo na xana, e não por amor, por desejos com o namorado.

Mas eu havia interrompido a transa da dona Geralda e queria vê-la gozar. E como o carinha havia se segurado sem gozar e estava ainda com o pau super duro, ordenei.

- Dá a bunda pra ele. – falei para a dona Geralda.

E logo descobri que a mulher tinha mesmo despertado seu fogo no rabo, pois logo estava nua novamente, trocou a camisinha, despejou bastante gel e sentou em cima, fazendo tudo como estava fazendo antes, só que agora no outro buraco.

Depois eu também quero experimentar isso. – eu pensava.

E experimentei muito mais.

Naquela mesma noite, quase dormimos os três na minha cama, fazendo revezamentos, chupa-chupa, lambe-lambe, pau em nossas xanas, pau em nossos rabos...

No dia seguinte, logo cedo, minha mãe ligou, perguntando se estava tudo bem e se eu não queria tomar um ônibus se me juntar a eles.

Mas por nada nesse mundo eu queria sair de casa naqueles três dias que ainda faltavam de feriado.

Três dias, só que...

sem a dona Geralda.

Só eu e o filho da putinha

do pedreiro.

 

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Coleção 15 Contos Eróticos
69 volumes com 15 ou mais histórias cada


01 Sonhos eróticos de meninas
02 PROVOCATION... meninas no comando
03 Primos & Primas
04 FACUDADE... asas para uma pomba
05 Office... sexo entre colegas de trabalho
06 Enfeites femininos
07 Historias eróticas de antigamente – Contos eróticos da vovó
08 Mulher de amigo meu pra mim é...
09 Hand girls... mãos carinhosas
10 Meninas que começaram por trás
11 Só estu...DANDO – Meninas comPENETRADAS no saber
12 Bons motivos para levar atrás
13 É por isso que não caso... traições eróticas
14 FODERATION... sexo, sexo, sexo
15 Ombro amigo pau amigo
16 Comida nas festinhas da firma
17 Quinze homens e um destino
18 Aquelas primas que comemos
19 Hand Girls universitárias – Plano de negócios
20 Histórias de mulheres que traíram
21 Empolgações eróticas de uma dona de casa
22 O Comedor... e outras histórias eróticas
23 O Senhor de Todas
24 O Calcinha e sua coleção
25 Sexo sem escrúpulos ... histórias inacreditáveis
26 Contos eróticos da igrejinha
27 Elas são crentes, carentes, quentes...
28 Cura gay... e os 7 escritos da Irmã Angélica
29 Muito prazer... Senhor Grelo
30 Algumas bundinhas que se foram
31 ENBOLATION... dois é bom, três é demais
32 Namoradas exemplares e suas aventuras eróticas
33 Sexo estranho ... Histórias Eróticas Fantásticas
34 Daily sex... e a teoria da calcinha furada
35 A cidade transa ... onde e quando menos se imagina
36 Madame Kiaxan Nassab... traições eróticas reveladas
37 Coisas de meninas
38 Corno manso... e outras vontades estranhas
39 Sábados eróticos... gostosas aventuras
40 Deliciosos segredos femininos
41 Transando a 120 km por hora
42 Contos eróticos insanos... o comedor de sobrinhas
43 Primas comendo primos
44 Elas & Elas... lesbo
45 Eles & Eles... gays e quase gays
46 LGBT e simpatizantes
47 No reino das infiéis... em busca de um volume
48 É das infiéis que eles gostam mais
49 Toda mulher é fiel... até prova em contrário
50 O último a saber ... e aquele que nunca sabe
51 O insano e suas histórias insanas
52 Trocando o óleo e afogando o ganso
53 Eu, ninfomaníaca... minhas aventuras eróticas
54 Com jeitinho vai... contos eróticos
55 A mulher do próximo... perigos eróticos
56 A amiga da minha namorada e outros pecados
57 Essa é a vida que eu sempre quis
58 Rodolfinho 17... e o punheteiro do Cine Pulgas
59 Cemitério erótico... sexo do outro mundo
60 A Gruta da Santa
61 A Kombi Voadora... sexo nas alturas
62 Nervosinhas... meninas à beira de um ataque daqueles
63 O Detetive Carlos e suas investigações eróticas
64 Safadezas do Pastor Pureza ... e outras histórias eróticas
65 O segredo de Suelen e outras histórias eróticas proibidas
66 Sexo, dinheiro e mais sexo... o grande roubo
67 O Viajante ... e outras histórias eróticas incríveis
68 Nos tempos da vaselina... um amor de cunhada69 O homem e a menina ... e outras paixões e contradições eróticas




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Anna Riglane na
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Anna Riglane




João e Maria

  


Este relato faz parte do ebook
Nem todo mundo come a Cris
publicado na

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João e Maria

 

Anônima (2006)
Anônimo (2000)
São Paulo - SP


Este é um daqueles muitos acontecimentos em que os protagonistas não podem se identificar muito.

 

Maria

Numa certa quinta-feira, não faz muito tempo, não tive aula, e tudo o que eu tinha para fazer era comprar algumas coisas para a minha mãe no Public, supermercado que abriu novo perto da minha casa.

Estava calor, e fui bem fofinha, blusinha preta, shortinho preto, tudo bem combinando com a minha pele morena, e realçando as curvas do meu corpo.

Dizem que tenho uma bundinha demais da conta.

Dizem, dizem...

Mas ninguém tinha comido... ainda.

Na verdade, para minha tristeza e salvação, ninguém tinha me comido de jeito nenhum.

Entrei bem virgem no Public. Só não era virgem nas mãos, porque já tinha pegado o pinto de um menino, num baile que fui, e no pinto de um outro menino, que mora na minha rua.

Transar eu nunca tinha transado, a bunda eu nunca tinha dado, chupar eu nunca tinha chupado.

E nunca tinha sido chupada.

Mas andava interessa, interessadíssima em fazer tudo isso, interessadíssima mesmo.

Já até andava depiladinha, prontinha.

...

Fiz minhas comprinhas e, como eu tinha planejado, fui até a praça de alimentação pensando num lanche e num belo sorvete.

 

João

Fui demitido do meu emprego, e bem quando eu havia acabado de trocar de carro e assumido uma dívida meio brava.

O jeito era logo procurar outro emprego, e como sou cartazista, comecei a rodar os supermercados.

Mas logo no terceiro dia de procura, uma quinta-feira, fui até o supermercado Public, por indicação de uma amiga da minha mãe que conhece uma pessoa que trabalha lá.

Não só ela me indicou, como também me acompanhou... levei uma cantada, mas arranjei o emprego.

A amiga da minha mãe é bonita, é gostosa, mas tem 39 anos e é casada. Ela já tinha me jogado uns milhos algumas vezes, mas eu sempre desbaratinava, não tanto por não querer comer, mas por medo do marido dela, um sujeitão metido a valentão, e que só anda armado.

Tô sabendo que o cara já matou dois de uma vez lá no Norte e está fugitivo aqui em São Paulo.

Mas... pensando nas prestações do carro, me ofereci ao risco em troca do emprego.

- Qualquer dia a gente marca. – falei. - Agora vou comer um lanche, que estou morrendo de fome.

- Vou com você.

- Pelo amor de Deus! Não quero que o seu marido veja a gente juntos.

- Mas então, como é que a gente vai no motel?

- Sei lá! Acho que vou colocar insufilme preto nos vidros do carro.

...

Saí do Departamento de Pessoal, deixei a mulher que eu teria de comer e fui comer na praça de alimentação do Public.

 

E na praça de alimentação...

- João! É você!?

- Maria! Como você está gatinha!

 

Maria

Ele é meu conhecido dos tempos em que comia... quer dizer, namorava a minha irmã mais velha.

Verdade é que ele só comia mesmo, pois só aparecia na nossa casa para pegar ela e levar pro motel, isso ando não comia em casa mesmo... e eu ficava ouvindo, algumas vezes, ou olhando, noutras vezes.

Que horror!

Em casa era tudo rapidinho. Ela chupava o pinto dele e ele dava umas lambidas na perereca dela... e croft, croft, croft... gemidos e mais gemidos.

Que horror mesmo!

Aí, minha irmã arranjou um namorado de verdade, e ele, pelo que fiquei sabendo, engravidou uma outra namorada e casou.

Mas, mesmo já namorando outro, e ele casado, minha irmã ainda deu ele mais algumas vezes, e então não deu mais... e eu não vi ele mais.

Naqueles tempos eu pagava o maior pau pra ele.

E também percebia que ele me comia com os olhos.

Só que naqueles tempos eu ainda não estava na época de ser comida. Acho que ainda não estava, não sei.

...

 

E na praça de alimentação...

E então... naquele encontro, aquele abraço gostoso, beijo no rosto, quase na boca.

- Pago o teu lanche.

- Imagina! Não precisa.

- Te dou carona.

 

E no carro...

- Nossa! Que carro da hora!

- O que vai fazer agora à tarde?

- Nada. Não tenho nada pra fazer.

- Não tem? Não quer ir na minha casa?

- Na sua casa! Fazer o quê?

- Estou sozinho lá.

- E a tua mulher?

- Está trabalhando. Tá tranquilo. Vamos lá.

- Não sei. Preciso por as coisas na geladeira.

- Eu te espero. Vai lá!

- Melhor não.

- Melhor sim (passando a mão na coxa dela).

- Faz assim, então... vai pra tua casa que daqui a pouco eu vou.

 

Maria

Preferi assim, porque eu não queria que um certo menino que mora em frente à minha casa, e com quem eu estava engatinhando um namoro, me visse saindo de carro com alguém.

Na verdade, já estávamos namorando fazia quatro meses, só que ainda não tinha rolado grandes lances... e nem era por falta de vontade dele ou minha. Era falta de oportunidade.

Preferi ir a pé.

Antes, aproveitando que entrei em casa, tirei toda a roupa, fiquei só de calcinha, coloquei um vestidinho básico, e então saí, imaginando coisas.

Lá é só tirar a calcinha, nem preciso ficar pelada... – eu pensava.

Meu medo era a mulher dele aparecer.

Mas quem apareceu foi o meu namorado, dei o azar de encontrar no caminho e ele andou comigo um bom pedaço. Só voltou quando falei que ia passar a tarde na casa de uma tia.

Se ele soubesse que eu ia dar pra outro!

Quer dizer...

Na minha cabeça eu ia dar mesmo, não pensava em outra coisa, estava cansada de ser virgem.

Mas como o menino podia adivinhar?

Mais um pouquinho... quer dizer, menos um pouquinho, não fosse aquele encontro no supermercado, e era quase certeza que ele seria o primeiro.

Bateu na trave.

É o que costuma dizer o meu pai quando uma coisa não acontece por pouco.

 

E na casa...

- Uau! Tirou o shortinho tesão, colocou vestido...

- Não gostou?

- Claro que gostei! Ficou mais tesão ainda. Só que...

- Só que o quê?

- Shorts ou vestido... vou tirar tudo mesmo.

- Vai?

- Vou te deixar peladinha.

- Isso não. Sua mulher pode chegar e...

- Ela não chega não... quero te ver peladinha.

- Nunca me deixaram peladinha.

 

João

Me engana que eu gosto.

A mina chegou muito a fim de transar, mas veio com uns papos de que ainda era virgem.

Já conheço esses papos, e tirei proveito.

- Quer fazer aqui, na bundinha, então?

- Hum hum! Quero!

Sei de meninas que primeiro liberam a precheca, e só depois liberam a bundinha, algumas nem liberam, dizem que não é lugar, que têm medo.

Sei também de meninas que, por algum tempo, só deixam na bundinha, com medo de engravidar e outros grilos.

E agora sei de uma menina que chegou falando que era virgem, mas liberou as duas coisas num dia só.

Primeiro foi na bundinha.

Não.

Primeiro ela me chupou bastante. Eu sentado no sofá, ela ajoelhada.

E como chupou direito, gostoso!

Já entendia do assunto, com certeza.

Depois ela passou o gel que eu despejava na mão dela... passou bastante no meu pau, passou também no cu... já sabia.

E então, aí sim, conforme eu a orientava com as mãos, ela se levantou, virou de costas, abriu a bundinha com as duas mãos... e sentou.

Entrou que nem quiabo... quer dizer, ela até se apavorou um pouquinho quando passou a cabecinha, mas logo soltou o corpo e fez a mágica... a cobra desapareceu.

- Mexe! Mexe gostoso.

Como mexia a danada!

E dizendo que era a primeira vez.

Também mexi... na prechequinha dela, fiz ela gostar e gozar.

Mas para eu gozar, coloquei ela ajoelhada no sofá, fiquei em pé atrás, com o corpo livre para me esbaldar naquele cuzinho.

Socava de cabo a rabo... no rabo.

Enfiava tudo, trazia na portinha, enfiava... demorei o máximo que pude até que, sem aguentar mais, soltei a primeira carga.

A meleca que fez lá dentro nem se fala, misturou uma coisa com outra...

Melhor nem falar mesmo.

Mas que é uma loucura, isso é.

Ficamos meia hora no banheiro, ela lavando o meu pau, eu lavando o cuzinho dela.

E lavei também a precheca. Lavei, enxuguei, levei pro quarto, deitei na cama... e devolvi a chupada que ela tinha me dado.

Em outros tempos eu chupava a irmã dela, e bem sei que ela ficava olhando por trás da porta.

Mas um dia peguei a irmã dela entrando num motel com outro e... 

Deixa isso pra lá.

Eu também não era nenhum santo.

...

Por precaução, com medo de que a minha mulher chegasse, ela recolocou o vestido e...

Alguns bons minutos depois.

Depois de uma chupada caprichada, que ela dizia ser a primeira.

Vesti uma camisinha, que não sou doido de engravidar periguetes...

Tá certo que engravidei minha namorada, casei, mas periguete eu não engravido, não.

Então, na cama, na posição de mamãe em que ela já estava, subi por cima, por entre suas coxas... e cravei.

Tá bom que era a sua primeira vez!

Já foi logo me abraçando com as pernas e mexendo como uma... uma veterana.

Tu tens mais horas de cama que urubu de voo.

Era o que eu pensava, fingindo acreditar quando, já depois, ela dizia que tudo naquele dia havia sido a sua primeira vez.

- Volta noutro dia? - perguntei, bem mais tarde, quando já não tínhamos mais forças pra nada, e ela saía a caminho de casa.

Fiquei olhando aquela bundinha... quer dizer, olhando o seu vestido e imaginando a bundinha, lembrando da bundinha.


Maria

Eu imaginava uma coisa, deu outra.

Na verdade, deu tudo como eu imaginava, só que noutra ordem.

E também... e também eu queria oferecer a ele o sabor de ter sido o primeiro, mas parece que ele não acreditou nem um pouco que eu era virgem.

Até fingiu acreditar, no começo, mas acho que foi só para comer a minha bundinha.

Gostei, viu! Gostoso mesmo.

E foi aí que inverteu tudo.

Eu pensava em primeiro perder a virgindade e depois fazer anal.

Mas primeiro fiz anal, depois perdi a virgindade, e perdi bastante mesmo, várias vezes, e terminei fazendo anal novamente.

Tarde esplendorosa.

...

Estava chegando em casa, meu namorado me esperando no portão.

- Onde você estava?

- Na minha tia. Não falei eu ia lá?

- É que... fiquei te esperando... estou sozinho lá em casa e...

- Hoje não, hoje não dá.

- Por quê? Não quer?

- Quero, mas... noutro dia. Minha mãe já está chegando e também...

- Também o quê?

- Não tô legal hoje, você não ia gostar.


Bateu na trave...

Por pouco o namoradinho, agora namoradão, teria sido o primeiro, por pouco mesmo.

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01 Sonhos eróticos de meninas
02 PROVOCATION... meninas no comando
03 Primos & Primas
04 FACUDADE... asas para uma pomba
05 Office... sexo entre colegas de trabalho
06 Enfeites femininos
07 Historias eróticas de antigamente – Contos eróticos da vovó
08 Mulher de amigo meu pra mim é...
09 Hand girls... mãos carinhosas
10 Meninas que começaram por trás
11 Só estu...DANDO – Meninas comPENETRADAS no saber
12 Bons motivos para levar atrás
13 É por isso que não caso... traições eróticas
14 FODERATION... sexo, sexo, sexo
15 Ombro amigo pau amigo
16 Comida nas festinhas da firma
17 Quinze homens e um destino
18 Aquelas primas que comemos
19 Hand Girls universitárias – Plano de negócios
20 Histórias de mulheres que traíram
21 Empolgações eróticas de uma dona de casa
22 O Comedor... e outras histórias eróticas
23 O Senhor de Todas
24 O Calcinha e sua coleção
25 Sexo sem escrúpulos ... histórias inacreditáveis
26 Contos eróticos da igrejinha
27 Elas são crentes, carentes, quentes...
28 Cura gay... e os 7 escritos da Irmã Angélica
29 Muito prazer... Senhor Grelo
30 Algumas bundinhas que se foram
31 ENBOLATION... dois é bom, três é demais
32 Namoradas exemplares e suas aventuras eróticas
33 Sexo estranho ... Histórias Eróticas Fantásticas
34 Daily sex... e a teoria da calcinha furada
35 A cidade transa ... onde e quando menos se imagina
36 Madame Kiaxan Nassab... traições eróticas reveladas
37 Coisas de meninas
38 Corno manso... e outras vontades estranhas
39 Sábados eróticos... gostosas aventuras
40 Deliciosos segredos femininos
41 Transando a 120 km por hora
42 Contos eróticos insanos... o comedor de sobrinhas
43 Primas comendo primos
44 Elas & Elas... lesbo
45 Eles & Eles... gays e quase gays
46 LGBT e simpatizantes
47 No reino das infiéis... em busca de um volume
48 É das infiéis que eles gostam mais
49 Toda mulher é fiel... até prova em contrário
50 O último a saber ... e aquele que nunca sabe
51 O insano e suas histórias insanas
52 Trocando o óleo e afogando o ganso
53 Eu, ninfomaníaca... minhas aventuras eróticas
54 Com jeitinho vai... contos eróticos
55 A mulher do próximo... perigos eróticos
56 A amiga da minha namorada e outros pecados
57 Essa é a vida que eu sempre quis
58 Rodolfinho 17... e o punheteiro do Cine Pulgas
59 Cemitério erótico... sexo do outro mundo
60 A Gruta da Santa
61 A Kombi Voadora... sexo nas alturas
62 Nervosinhas... meninas à beira de um ataque daqueles
63 O Detetive Carlos e suas investigações eróticas
64 Safadezas do Pastor Pureza ... e outras histórias eróticas
65 O segredo de Suelen e outras histórias eróticas proibidas
66 Sexo, dinheiro e mais sexo... o grande roubo
67 O Viajante ... e outras histórias eróticas incríveis
68 Nos tempos da vaselina... um amor de cunhada69 O homem e a menina ... e outras paixões e contradições eróticas




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Não comerás a mulher do próximo

  Este conto faz parte da Coleção 15 Contos Eróticos   Volume 08 Mulher de amigo meu pra mim é... São 15 histórias 01 - Velório de um amigo ...